Ha uma fatalidade intrínseca,insofismável,inerente a todas as coisas e nelas incrustrada.
Uma fatalidade que não se pode ludibriar,nem peitar,nem desvirtuar,nem entreter,nem comover,nem iludir,nem impedir,
uma fatalidade fatalmente fatal,
uma fatalidade que só poderia deixar de o ser para ser fatalidade de outra maneira qualquer,igualmente fatal.
Eu sei que posso escolher entre o bem e o mal.
Eu sei que posso fatalmente escolher entre o bem e o mal.
E já sei que ecolho o bem entre o mal e bem.
Já sei que escolho fatalmente o bem.
Porque escolher o bem é escolher
fatalmente o bem,como escolher o mal é escolher fatalmente o mal.
O meu livre arbítrio conduz-me
fatalmente a uma escolha fatal.
ANTÓNIO GEDEÂO
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